BIOGRAFIA DE FRANCISCO JERÔNIMO TORRES
Abrotou nesta terra cearense o menino Francisco Jerônimo Torres. Da reminiscente Fazenda da Família de Lourenço Guimarães em (Groaíras). O antigo proprietário e latifundiário da região, que denominava “Fazenda do Riacho dos Guimarães” – topônimo oriundo de seu proprietário e fundador. Encontra-se, atualmente o município de Groaíras. O topônimo Groaíras significa “mel que os pássaros gostam”. Groaíras representava a vila no município de Cariré e foi elevada a cidade, através da Lei nº 3.603, de 23 de maio de 1957. Francisco Jerônimo Torres iniciou a docência na Escola Paroquial Pio XII e no Centro Educacional Padre Mororó, atual Rua Guarindo Feijão, 1660, no município de Groaíras, no Ceará. Assíduo e perseverante, sempre sonhou com sua ascensão. Concluiu o segundo grau no Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro. Compartilhou seus princípios religiosos e filosóficos no Seminário São José de Sobral, sendo ex-seminarista. Tempos depois, no ano de 1971, cursou Licenciatura em Letras pela Faculdade de Filosofia Dom José em Sobral, no bairro Betânia. Exerceu o magistério na Faculdade de Filosofia Dom José, em Sobral, onde foi discipulado. Lecionou no Colégio Estadual Dom José Tupinambá da Frota. Transferiu-se para a capital cearense na Faculdade de Filosofia de Fortaleza, concluindo em 1982. Francisco Jerônimo Torres fez graduação e pós-graduação. Galgou Especialização em Tecnologia Educacional. Foi redator e revisor de várias revistas nacionais. Atuou como redator, revisor e auxiliar da revista “O Cruzeiro” por cinco anos (1959-1964). Uniu-se matrimonialmente com dona Zuíla Mendes Torres. Dessa união matrimonial, o imortal Jerônimo Torres e dona Zuíla Torres tiveram cinco filhos. Foi revisor de publicações nacionais no jornal do Brasil no decênio 1954-1964. Entre o ano de 1957/1958, fez parte do Jornal Correio da Semana, jornal centenário da Princesa do Norte, Sobral. Tornou-se cidadão honorífico de Sobral. Foi secretário da Secretaria de Administração de Sobral, chegando ao cargo de Chefe de Gabinete na Prefeitura de Sobral e foi Servidor Público Municipal de Groaíras. Assumiu a Presidência do Frigorífico Industrial de Fortaleza. Lecionou no Colégio Estadual Dom José Tupinambá da Frota e na Faculdade de Filosofia Dom José onde se formou. No ano de 1976, Jerônimo Torres foi lotado como Professor da Secretaria de Educação (SEDUC). Intitulado de inúmeras honrarias e títulos nobiliárquicos, galgou o que tanto sonhava, tornando-se o “imortal Francisco Jerônimo Torres” ocupando a Cadeira Nº 04 da Academia Sobralense de Estudos e Letras – ASEL, na gestão (01/03/2011 a 23/09/2015) do então Presidente em exercício dessa Arcádia, professor e escritor José Luís Araújo Lira, e tendo como Patrono Adolfo Ferreira dos Santos Caminha – “Adolfo Caminha, escritor cearense natural de Aracati, um dos principais autores do Naturalismo Brasileiro. O acadêmico Jerônimo Torres não poderia escolher um padrinho de tamanha intelectualidade e proeza, ocupando sua cadeira e desenvolvendo suas aptidões literárias.Era um dos membros mais reiterados e incansáveis da nossa Academia – palavras professadas pelo seu então presidente, o escritor José Luís Lira. Prestes a completar seu nonagenário, Francisco Jerônimo Torres, aos 89 anos, juntou-se ao encontro de nosso Pai Celestial. Em palavras, lá do alto, Jerônimo Torres conclama as bem-aventuranças bíblicas: “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça” (…) – 2 Timóteo 4:7-8)
Fonte de Pesquisa: Lira, Araújo José Luís. ACADEMIA SOBRALENSE e a Cadeira Nº 24, livro lançado em junho, no Centenário da Academia Sobralense de Estudos e Letras – ASEL.